segunda-feira, 28 de abril de 2008

Definindo . . . Design Universal

A palavra de hoje é: Design Universal.


Definido como o emprego de produtos e soluções desenvolvidas para indivíduos desabilitados facilitando o uso, acesso, segurança e conforto.


É o "design para todos", a fim de que o produto seja usado pelo maior número de pessoas possível; independente de idade, habilidade ou situação. Está relacionado ao conceito de sociedade inclusiva e sua importância reconhecida pelo governo, empresários e indústria.


No Design Universal, o profissional estuda diversas questões que geralmente não são abordadas em um projeto comum, porque neste trabalho ele precisa considerar todas as possibilidades de uso, por usuários muito diferentes. Questões como: sociais, históricas, antropológicas, econômicas, políticas, tecnológicas, e principalmente de ergonomia e usabilidade.


Princípios do D.U.:


- Uso equitativo

- Flexibilidade de uso

- Simples e intuitivo

- Informação perceptível

- Tolerância ao erro

- Baixo esforço físico

- Tamanho e espaço para uso e finalidade


Na prática, estas idéias se transformam em coisas como: 


- Superfícies suaves nas entradas, sem escadas 

- Portas e corredores internos mais largos 

- Alavancas para abertura de porta, nada de botões redondos 

- Chaves elétricas com painéis grandes e planos ao invés de pequenas chaves de comutação 

- Botões nos painéis de controle que podem ser distinguidos pelo tato 

- Iluminação mais brilhante e apropriada nos locais de trabalho 

- Placas de instruções com tamanho de letra adequado à quem não enxerga bem 

- Uso de símbolos (ícones) ao lado das etiquetas com texto 

- Linhas de visão e texturas bem demarcadas ao longo dos caminhos 

- Possibilidade de escolha de diversas línguas nos auditórios 

- Rampa de acesso dentro das piscinas, para crianças, animais ou pessoas em dificuldade 

- Televisores com zoom 



A lista é bem longa do que pode ser feito para que todos possam usufruir dos ambientes e dos objetos criados.


Demorou em! (pelo menos para os países em desenvolvimento como o nosso "desenvolvido" Brasil)


Pensem bem nisso atuais e futuros profissionais! Um mundo de todos e para todos.


Fonte 1

Fonte 2

Fonte 3



Srta. Scarpin

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